Já não é nenhuma novidade dizer que todos os setores de uma entidade, seja ela pública ou privada, precisam ser modernizados. Principalmente nas áreas de comunicação, segurança e tecnologia.
Para que essa tecnologia funcione de forma sincronizada é necessário centralizar todo o processamento de dados nos chamados servidores. Que podem ser de pequeno, médio e grande porte.
Esses servidores comunicam-se com os terminais (computadores) ou dispositivos de acesso através de uma rede WiFi, ou também por uma rede cabeada dependendo das condições e necessidades da estrutura.
Na rede WiFi a instalação é muito limpa, pois o que precisa é apenas dos dispositivos de comunicação e uma área com bom sinal livre de ruídos e interferências.
Na rede com cabeamento estruturado, além de não sofrer nenhum tipo de interferência de ondas, ela proporciona alta performance e estabilidade no tráfego das informações. Porém o número de cabos utilizados pode ser considerável e portanto precisam ser devidamente organizados.
Em primeiro lugar, os técnicos fazem um levantamento de toda a estrutura e suas demandas para verificar se estão corretas. Analisam a qualidade dos cabos, conectores e dos dispositivos de acesso e conexão. Verificam toda a rede elétrica assim como o aterramento. Em caso de uma nova instalação os procedimentos são os mesmos.
O próximo passo é o posicionamento e a instalação do rack de equipamentos. De acordo com o tamanho e a estrutura da sala de TI é escolhido o modelo adequado. Pode ser de parede (fixado na parede para economizar espaço), ou de chão, que são verdadeiros armários.
Tanto um quanto outro tem uma medida de largura padrão de 19 polegadas e podem variar na profundidade ou na altura. A altura é medida pelo padrão U. Por exemplo: Rack de parede 5U, 9U ou 12U.
Depois de calculados os equipamentos, o tamanho e posicionamento dos racks, os cabos são medidos e instalados até os terminais ou dispositivos de acesso. É muito importante ter uma tubulação interna ou externa com bastante espaço para a passagens destes e de futuros cabos evitando entalamentos, obstruções e até mesmo problemas no tráfego dos dados.
O ambiente precisa ser refrigerado a temperatura adequada para que não haja interferências na performance dos equipamentos.
Os tipos de cabos utilizados são: trançados e fibra óptica. A escolha entre eles é conforme o propósito ou necessidade da estrutura.
O Cabo trançado é mais antigo e portanto já é usado a um bom tempo. Sua vantagem é que pode ser comprado em grandes quantidades, mas também sob medida, prontos e com conectores crimpados. Por tanto tem um ótimo custo benefício.
A desvantagem é que pode sofrer interferências eletromagnéticas.
O cabo de fibra óptica é uma tecnologia posterior a dos cabos trançados e portanto mais moderna e eficiente. Sua vantagem é poder trabalhar com altas taxas de transferência de dados livre de interferências eletromagnéticas. Suas supostas desvantagens seria:
– O custo é relativamente elevado.
– Não permitir a compra sob medida.
A tendência do mercado é a migração para o cabeamento em fibra óptica por motivos óbvios de qualidade e performance, que no final pode gerar um ótimo custo benefício levando-se em conta a necessidade de processamento do sistema.
Como qualquer outro produto, existem várias marcas de cabo no mercado, de diversas qualidade. Sendo assim, é muito importante observar a normatização para a compra adequada do tipo, limite, requisito, distância, segmento e frequência.
Essas normas são em sua maioria internacionais.
– TIA/EIA-568-C.0 – Generic Telecommunications Cabling for Customer Premises;
– TIA 569-B – Commercial Building Standard for Telecommunications Pathways and Spaces;
– ANSI/TIA-606-A – Administration Standard for Commercial Telecommunications Infrastructure;
– ANSI/TIA-607-B – Telecommunications Grounding (Earthing) and Bonding for Customer Premises;
– ANSI/TIA-758-A – Customer-Owned Outside Plant Telecommunications Infrastructure Standard;
– ANSI/TIA-862 – Building Automation Systems Cabling Standard for Commercial Buildings;
– ANSI/TIA/EIA-1005 – Telecommunications Infrastructure Standard for Industrial Premises;
– TIA-942 – Telecommunications Infrastructure Standard for Data Center;
– IEEE-100BASE-TX – Fast Ethernet;
– TIA/EIA-568-C.3 – Optical Fiber Cabling Components Standard.
– A instalação elétrica deve ser compatível com a demanda de todos os equipamentos instalados. Precisa estar devidamente aterrada para não criar instabilidades nos sistemas e cabos.
– Seguir as normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
– A instalação deve ser feita por uma empresa com profissionais experientes devidamente capacitados e certificados.
Pode ser instalado em residências, condomínios, empresas, indústrias, organizações, órgãos públicos, aeroportos, eventos etc. Ou em qualquer estrutura e ambiente que necessite de servidores ou grande fluxo de dados internos ou externos as dependências.
Como dito, em caso de uma estrutura com um bom número de cabos é muito indicado organizar toda a instalação. Isso evita perda de performance, facilita na manutenção e conserto de eventuais problemas, otimiza os processos e aumenta produtividade de serviços.
Sempre que for necessário implementar novos sistemas e tecnologias isso poderá ser feito de forma coordenada e compatível.
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